sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Guerra do deuses

Olá, hoje vamos estudar sobre um grande acontecimento da historia: as dez pragas do Egito. Esse acontecimento foi real, comprovado pela ciência. Mas esse não será o foco nosso de hoje.
Você, alguma vez já parou pra pensar o porquê das pragas? Por que que Deus mandou rã? Não seria praga pior se Ele mandasse cobras no lugar de rãs? E será que uma praga que deixa 72 horas no escuro seria tão ruim assim? Sinceramente, eu acharia bom, porque ficaria 3 dias dormindo.
Mas, brincadeiras a parte, hoje nós vamos entender o significa de cada uma das pragas.


Ramsés II, o grande.

Ramsés, o grande

Ramsés II foi o terceiro faraó da XIX dinastia egípcia, uma das dinastias que compõem o Império Novo. Reinou entre aproximadamente 1279 a.C. e 1213 a.C. O seu reinado foi possivelmente o mais prestigioso da história egípcia tanto no aspecto económico, administrativo, cultural e militar. Foi também um dos mais longos reinados da história egípcia. Houve 11 Ramsés no reino do Egito, mas apenas ele foi chamado de Ramsés, o Grande. 

Estatua de Ramsés


Ramsés II era filho do faraó Seti I e da rainha Tuya. A família de Ramsés não era de origem nobre: o seu avô, Ramsés I, era um general de Horemheb, o último rei da XVIII dinastia que o nomeou seu sucessor.

Ramsés quando criança


Aos dez anos Ramsés recebeu o título de "filho primogénito do rei", o que correspondia a ser declarado herdeiro do trono. Seu pai introduziu-o no mundo das campanhas militares quando era ainda adolescente e Ramsés acompanhou-o contra os Líbios e em campanhas em Canaã e Sinai. Morreu no ano 67 de seu reinado, com mais de 90 anos.






Múmia de Ramsés II






1 praga:  Água em sangue (Êx. 7:14-24)


deus Hapi

Hapi era uma divindade da mitologia egípcia que personificava as águas do rio Nilo durante a inundação anual a que o Antigo Egito estava sujeito entre meados de Julho e Outubro.
Hapi era representado como um homem com ventre proeminente e com seios, que veste a cinta dos pescadores e barqueiros. Na sua cabeça tinha o lótus e o papiro ou segurava estas plantas nas suas mãos. azul ou verde, duas cores associadas entre os antigos Egípcios à fertilidade. Era também representado a derramar água de jarros ou a levar mesas e bandejas com alimentos.
A sua pele poderia ser pintada de
Hapi também era conhecido como "o pai dos deuses".
E ao transformar suas aguas em sangue foi uma afronta a esse deus.



2 praga:  Rãs (Êx. 8:1-15)

deusa Heket


deusa rã
HEKET: É a deusa do parto e da fertilidade, as vezes ligada a ressurreição. Sua primeira aparição foi nos textos das pirâmides. É a deusa cabeça-de-rã e quase sempre representada como um sapo ou uma mulher com a cabeça de um sapo, o que indicava a fertilidade já que o sapo era considerado um animal muito fértil para os antigo egípcios. É bem comum encontrar inscrições referindo-se a ela com o hieróglifo de um sapo.
Como esse animal era sagrado, os egípcios não podiam matar, por isso que o faraó chamou Moisés para acabar com a praga. Deus não mandou as rãs embora, mas sim matou, causando um mal estar nos egípcios, pois não podia joga-las fora, trazendo assim um mau cheiro nas ruas.





3 praga: Piolhos – (Êx. 8:16-19)

deus Geb

deus terra
Geb é o deus egípcio da terra, ele estimula o mundo material dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. Umidece o corpo humano na terra e o sela para a eternidade no túmulo.
Suas cores eram o verde (vida) e o preto (lama fértil do Nilo). É o suporte físico do mundo material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. É o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas.

Os sacerdotes egípcios, ao ministrarem nos lugares sagrados, usavam vestes brancas de linho. Estas deveriam ser alvas, extremamente alvas. Raspavam a cabeça e, antes de entrar para o lugar sagrado, examinavam minuciosamente, porque não podiam ter no seu corpo ou suas vestes qualquer inseto imundo e abjeto. Curavam as pessoas usando o pó sagrado da terra do Egito. Esse pó considerado sagrado agora causava grandes feridas ao egípcios. Era uma profanação ao seus deuses. Devido a essa praga os sacerdotes egípcios ficaram impossibilitados de cumprirem seus rituais.
O piolho era detestável para os egípcios, tanto que todos raspavam a cabeça, incluse as mulheres. Transformar a terra que era sagrado em insetos abomináveis para os egípcios foi uma blasfêmia.



4 praga: Moscas (Êx. 8:20-32)


Belzebu





Os egípcios tinham um deus chamado Belzebu, que na crença deles era poderoso para afugentar moscas. Enxames de moscas cobriram a terra do Egito. Infernaram Faraó e seu povo. Sacerdotes e magos clamaram a Belzebu e nada aconteceu. Mais um deus desmoralizado.






5 praga: peste dos animais (Êx. 9:1-7)


deus Ápis


O deus touro Apis era o deus mais adorado no egito. Era o único deus que era vivo, além do próprio faraó.
O mais venerado e o mais célebre dos animais sagrados é, sem nenhuma dúvida, o touro Ápis. Os antigos egípcios consideravam-no como a expressão mais completa da divindade sob a forma animal. Esse touro negro sagrado de Mênfis deveria ter certos sinais ou manchas: na fronte, uma mancha branca quadrada; no dorso, a figura dum abutre ou duma águia; sob a língua, um nó em forma de escaravelho; os pêlos da cauda numa mescla de branco e preto e, enfim, um crescente branco sobre o lado direito do corpo. Encontrado um bezerro com tais características pelos sacerdotes especiais chamados os Bastões de Ápis, o animal era conduzido a Mênfis em uma barca dourada e em grande pompa, depois de ter sido nutrido unicamente por mulheres durante 40 dias. Uma vez entronizado cerimoniosamente, vivia no seu santuário, ao lado do deus Ptah, a mais importante divindade menfita, da qual era tido como o arauto, a imagem viva. Sua mãe, um animal também reverenciado, era sua esposa legítima, mas tinha também vacas concubinas cuidadosamente escolhidas.


Procissão com o touro deus
DISTRIBUIA ORÁCULOS, recebia oferendas, participava de procissões. Um festival dedicado ao deus se estendia por sete dias. O povo se reunia em Mênfis para ver os sacerdotes conduzirem o animal sagrado numa procissão de louvor em meio da acolhedora multidão. Enquanto vivia era alimentado com iguarias, cumulado de honras. AO MORRER, ERA mumificado, fechado num sarcófago, submetido a ritos funerários que se estendiam por 60 dias, tomava lugar numa tumba, ao lado de seus predecessores, enfim, era enterrado como se fosse um príncipe. Nessa ocasião, o povo inteiro ficava de luto, que só cessava quando os sacerdotes encontrassem um touro com as mesmas características daquele que havia falecido. Um templo menfita que abrigava grandes estelas de alabastro era o local no qual os touros eram embalsamados. Após a preparação do corpo e dos órgãos internos, o animal, numa posição agachada, era envolto em intrincadas bandagens. Eram inseridos olhos artificiais, seu chifre e face ou eram dourados ou cobertos com uma máscara de folhas de ouro e o animal era coberto com uma mortalha.

Múmia de um touro Ápis

Essa praga atingiu o touro Apis, e ele morreu. E não houve nenhum outro touro pra substituir, pois todos morreram. O bezerro de ouro do deserto feito pelos hebreus, era a imagem desse deus.



6 praga: Feridas sobre os egípcios (Êx. 9:8-12)

deus Tifon


Uma humilhação para o deus Tifon, que protegia os egípcios contra qualquer ferida que fosse causada por qualquer coisa, e Ísis a deusa da medicina. Os sacerdotes adoravam Tifon e jogavam as cinzas de seu altar em todos os doentes. Os próprios sacerdotes foram os primeiros a serem infectados.  Novamente nenhum deus pode fazer nada. 



7 praga: Chuva de pedras (Êx. 9:13-35)

deus Reshpu

A deusa Serafis, protetora da lavoura do Egito foi desmoralizada e Reshpu, controlador das chuvas, relâmpagos e trovões foi humilhado. A vegetação foi devastada com a tempestade de trovões, raios e saraiva, as colheitas de cevada e de linho foram destruidas e os animais do Egito foram mortos. Nunca havia acontecido esse tipo de tempestade no Egito. O termo trovão em hebraico significa literalmente “Vozes de Deus” e aqui insinua que Deus falava em juízo contra aquela nação pagã e contra seu conjunto de deuses. Os egípcios que escutaram a advertência de Deus, conseguiram salvar o seu gado.



8 praga: Gafanhotos (Êx. 10:1-20)

deus Khepri






A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita. Deus encheu o ar de gafanhotos. Os deuses egípcios (Xu – deus do ar e Khepri– deus-inseto) não puderam fazer nada para não deixar acontecer. (Êx 10:12-15)







9 praga:  Escuridão total (Êx. 10:21-23)


deus Rá


 que é considerado a principal divindade da mitologia egípcia, conhecido como o deus sol, devido a importância da luz para a produção dos alimentos. Segundo a mitologia, Rá além de ser considerado o deus Sol, é também denominado como o criador dos deuses e da ordem divina, teria recebido de seu pai o domínio sobre a Terra, mas o mundo falta ser acabado, e o mesmo assim, se encarregou de acabá-lo. 

deus sol
Sua crença assemelha-se a criação do mundo para os cristãos, no entanto, contém algumas diferenças. Descreve-se que Rá se esforçou tanto terminar o trabalho da criação que chorou, e de suas lágrimas que foram banhando o solo fez surgir o homem e a mulher, sendo assim, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, Rá não deixava faltar-lhes o vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou vazantes do Nilo. Com isso, surge a denominação de que os egípcios eram “o rebanho de Rá”.







10 praga: Morte de todos os primogênitos (Êx. 11-12)

O Faraó era considerado o Horus vivo na terra

Inclusive entre os animais dos egípcios – A morte dos primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. (Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá.
Depois disto todos souberam que Deus era o Senhor e Seu nome ficou anunciado em toda a terra. Deus destruiu todo deus falso do Egito. Na morte do primogênito Deus mostrou que Ele tem na Sua mão o poder de morte e de vida. O Faraó tinha pretensão de ser adorado, de ser uma divindade. O primogênito era, em potencial um faraó, pois era o herdeiro do trono. Deus demonstrou a falsa deidade de Faraó e seu filho.




Deus mostrou para todo Egito que és SENHOR dos senhores, Deus dos deuses, e que nada é impossível pra Ele. E você, até quando duvidarás do poder do Deus do hebreus?